sexta-feira, 25 de março de 2011

Tudo é 3D!!! (aula de semiótica 25/03/11)

Aprendemos que a Semiótica, apesar de num primeiro contato parecer algo muito filosófico, técnico e de difícil apreensão, é possível entendê-la como uma ciência que busca estudar as diversas linguagens existentes para uma melhor compreensão e expressão dos códigos que fazem parte do cotidiano das pessoas. Ela não se limita a dar significados às coisas que existem, mas busca investigar os processos que se encadeiam, gerando significados que não se mantém estáticos, mas sim dinâmicos, podendo ser distintos em contextos culturais, técnicos, econômicos, temporais e sociopolíticos diversos.

Semiótica é, portanto, a ciência que estuda os signos e seus diversos significados. O signo é a matéria-prima da fenomenologia, e esta é considerada uma “quase ciência”, a qual dá suporte à outras três ciências normativas: estética, ética e lógica- que tem por função estudar ideais, valores e normas. O três é o número mágico, que para Pierce deveria ter algum significado simbólico. Não é à toa que ele dividiu a maioria dos métodos de apreensão da semiótica(sejam categorias ou partes dos objetos de análise) em 3. Para o signo teríamos (como partes): sin-signo, quali-signo e legi-signo. Para o objeto, ícone, índice e símbolo; para o intrepretante, rema, díscene e argumento.

No processo de interpretação do fenômeno temos três etapas. A primeiridade, seria a primeira compreensão, a mais superficial (como se pudéssemos congelar o tempo e dizer qual seria a primeira impressão que o signo nos traz). A secundidade é a provocação, quando o íntreprete busca fazer a ligação daquilo que ele viu com outras experiências a que ele já teve contato. A terceiridadade seria a elaboração cognitiva, quando a ideia já cria fundamentos e não está mais tão ligada a inferências ou suposições, mas para o ínterprete já possui algum signicado seja ele imediato ou final.