segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sobre o logo da Vivo

Cap. 12 do livro “Estratégias Semióticas da Publicidade”

O Design do logo
Cores: luminosidade e textura
- As cores foram sutilmente clareadas para dar um tom mais de limpo, menos chapado ou agressivo, e utilizaram a transparência pra reforçar isso, assim como através da utilização de uma superfície lisa e de textura finíssima na cor.

“Vivo – paralelos entre o logo e o nome.”

Cap. 12 do livro “Estratégias Semióticas da Publicidade”


Análise do filme Sherlock Holmes


O filme Sherlock Holmes é baseado no famoso personagem de Sir Arthur Conan Doyle, um detetive reconhecido por agir sempre instintivamente pela lógica e por utilizar de métodos nada convencionais para desvendar seus casos (talvez seja por isso que o tipo de signo mais recorrente nesse tipo de filme seja o índice - uma descoberta sempre aponta para um fato e direciona os personagens a tomar alguma atitude- mas apresenta também alguns símbolos como o pentagrama, entre outros associados à feitiçaria).
O filme, em tom policial sofisticado, mantém a exuberância de Londres da era Vitoriana e usa claramente cores escurecidas nas cenas, embora a maior parte do filme acontece à luz do dia - isso talvez seja para realçar o tom de mistério, assim como contribui para manter coeso o tom lúdico, que lembra o gênero western - até na tipografia utilizada . os efeitos sonoros e a empolgante trilha sonora de Hans Zimmer que pontua os momentos mais intensos do filme, mantém uma certa harmonia e, em algumas partes, é curioso observar uso de trilhas sonoras tranquilas em cenas de perigo.
Holmes e Watson são a dupla perfeita, cada um ajuda, assim como atrapalha o outro - ajudam pelas suas espertezas e atrapalham pelas suas fraquezas - mas, no fim, sempre um salva a pele do outro. A trama parece um quebra-quebra, elementos místicos tentam confundi-los, mas Holmes e seu ceticismo não se deixa ser intimidado e cada nova dificuldade, traz para ele uma nova peça para decifrar o mistério e capturar o professor Moriarty (o vilão macabro da estória). Irene Adler, por quem Holmes nutre um verdadeiro fascínio, é uma mulher de grande astúcia que se mostra à frente de seu tempo. No filme, ela se revela através da química perfeita com o nosso detetive, mas também como uma personagem misteriosa cujas motivações ficam ocultas até o fim. O filme nos cativa pela postura cômica e imprevisível dos seus personagens sem causar estranhamento. As cenas de ação foram muito bem produzidas, e o filme apresenta uma harmonia entre ação, suspense e comédia. Acho que agrada a todos aqueles que curtem o gênero policial inteligente, e também nos garante boas risadas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Interface



¨Equipe:
¤Afonso Neto
¤Bruno Luiz
¤Israel Herison
¤Lucas Pereira

Sobre o trabalho final

Como foi dito na apresentação, utilizamos na nossa interface a metáfora do Picasa - tal como aproveitamos para mantê-la com um design coeso, preservando as cores, fontes, affordances, grid de modo que qualquer usuário do picasa não estranhasse o programa depois que o plugin fosse ativado.

O nosso produto teve com uma etapa crucial de sua elaboração conhecer o público-alvo, para que a partir do perfil dos nossos usuários fosse elaborado uma interface que garantisse uma identificação tanto quanto no visual como na sua utilização. Levamos em conta outros programas de computador que eles tinham experiência, e resolvemos deixar o design o mais simples possível, o que não nos impediu de adicionar funcionalidades para o usuário mais avançado, mas damos ênfase na realização de tarefas simples como apenas selecionar fotos e confirmar as tags geradas para elas ou adicionar uma tag como favorita.

Os ícones, índices e símboloes ajudam na navegação- são simples e de comunicabilidade clara.

Até na forma sequencial que as funcionalidades foram colocadas, percebe-se a sequencialidade das operações que o usuário será capaz de cumprir.

1º- adicionar uma tag;

2º- visualisar se a tag no campo, assim como excluir alguma tag inapropriada;

3º-buscar tags geradas pelo sistema;

4º-Confirmar as tags;

Demos preferencia à formas arredondadas nos botões, pra dá a ideia de dinamismo e as cores no tom de cinza claro dão a ideia de leveza, suavidade e até limpeza, e não tira o foco do objetivo principal do programa que é a interação, ou seja, não exije um esforço maior do usuário em assimilar e se adaptar ao visual da interface. Para concluir, vale ressaltar que aspectos de acessibilidade e usabilidade estão diretamente relacionados com as personas (arquétipos de usuário) propostas. Se, por acaso, o projeto deixou de fora algumas funcionalidades interessantes, isso se deve por que não fazia parte dos requisitos pré-estabelecidos logo após as entrevistas com o público alvo.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mapa conceitual baseado nos cap. 1 e 2 do livro “Imagem: Cognição, Semiótica, Mídia”

Cap. 1- "Imagem como representação visual e mental"


Cap. 2- "Semiótica da Imagem"



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Análise de uma embalagem de ovo de pácoa


Analisando a embalagem, temos poucas cores em destaque, o que deixa um ar mais de unidade, mesmo havendo varios degradês - o aspecto da cor ver, reforça a ideia de vitalidade, energia.
A logo está devidamente destacada e a parte da logo que tem escrito TV está escrita com uma fonte que parece feita de chocolate (sinal de convenção, algo que é incomum, que dosa como um elemento criativo) , reforçando o apelo visual para o paladar.
Compõe a textura da embalagem símbolos que parecem ondas, que remete à ideia de música, já que a MTV trabalha com isso - vez por outra, parece folhas, mais uma vez o conceito de vida, natureza etc.
- Possíveis interpretações (camadas emocional, energética, lógica)
  • emocional: sensação de vida, de alerta, de estranhamento, de identificação com a logo etc;
  • energética: sensação de fome ao ver a fonte que faz analogia com o chocolate, passa a vontade de comprar para aqueles que se identificaram com o design e a marca do produto.
  • lógica: decisão em comprar ou não, em achar bonito ou feio a embalagem são algumas das conclusões possíveis.
Eu particularmente vendo a imagem achei que poderia ter sido composta por outras cores, como azul, branco, preto, vermelho - o verde, porém, ressalta o significado que se deseja causar no interpretante, e talvez prender a atenção, por ser bem chamativos o tons utilizados.
Enfim, o objetivo na minha opinião foi bem alcançado. O formato da embalagem é clássica, então, o que tiver de diferente na embalagem é o que faz a diferença.

Sonho

Eu ia refazer o trabalho, mas devido a sonolência da minha verve artística, postei do jeito q fiz no dia...

VP1- Análise Semiótica de Vídeo Publicitário

Link do GoogleDocs do trabalho
=)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O nome da Rosa

O filme, baseado num livro homônimo de Umberto Eco, é de época. Retrata com maestria o dia a dia num mosteiro da Itália medieval, o dogmatismo religioso e a disciplina rigorosa dos que eram responsáveis por preservar o conhecimento através da prática de copiar os livros para "preservar" o conhecimento em tempos em que não existia a Imprensa. Numa atmosfera de obscurantismo intelectual devido ao monopólio da Igreja, desenvolve-se uma trama policial . Após uma série de mortes estranhas que aconteceram no ambiente em um curto intervalo de tempo, um monge franciscano (papel de Sean Conery)- inspirado pelas ideias renascentistas, foi designado para investigar esses estranhos eventos, e seguia os vestígios preocupado em entender racionalmente- à moda de Sherlock Holmes- o que estava por trás dos mortos, que eram encontrados com a língua e os dedos roxos marcas do "demônio", conforme os boatos no local.
O Livro do Riso ( cuja existência é questionável ), de Aristóteles que condenava a livre expressão do humor, como sendo a porta de entrada do demônio na vida do homem e na verdade não se sabe se realmente o livro existiu mas saber apenas o nome já era um signo suficientemente capaz de gerar um desconforto na assembléia eclesiástica.
  • Fotografia: ambientada na Época medieval, traz os trajes adequados à classe social e dá verossimilhança à obra, remete ao que o povo vestia na época.

  • Ícones, símbolos e índices

A cruz- símbolo religioso e de penitência

as pegadas - índice que denunciava o esforço que o assassino dispendiou para carregar o corpo.

as marcas pretas na língua e nos dedos denunciava que era a mesma coisa que causava as mortes.

A prática do copismo dá a ideia de que os monges eram responsáveis pelo preservação do intelecto da época.

A atmosfera de calma e temor indica a imponência da Igreja.

  • Sons (músicas, efeitos)

reforçam a atmosfera sombria e de mistério (é o recurso essencial em filmes policiais)

  • Caracterização dos personagens

Um personagem importante e, talvez, o principal seja o jovem rapaz, Adson de Melk que está aprendendo com o mestre a desenvolver sua inteligência. Passa por experiências particulares, que parecem ter marcado sua vida. Seu amadurecimento e suas descobertas são os elementos-chave da trama.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ícones, indices e símbolos

Ícones

A figura do Leão, visto como animal que representa força e imponência- recebe o título icônico de rei da selva.
A cor vermelha como ícone de alerta e as setas em formas de raio dão a dimensão metafórica do perigo ;D

Símbolos bastante utilizados nas mensagens instantânes, traz uma metáfora do rosto humano e suas expressões faciais, de forma minimalista, até pq o que mais importa não é identificar o rosto do homem, poderia até ser de um animal, mas oq interessa é a emoção que é expressa, logo os smiles podem ser considerados ícones sentimentais, muito bem difundidos na rede (faz parte do letramento digital, e por isso pode ser considerado também um índice de que a pessoa está familirizada com a linguagem utilizada na internet, por exemplo).


Índices

Em desenhos animados, raios representam indícios de força ou poderes mágicos.

Formigas reunidas, apontam p/ onde há algo doce.

A famosa barriga d' água indica uma verminose (esquistossomose) que deixa o doente com um abdome avantajado.




Símbolos:

Pasta onde ficam as músicas
Twitter
Formato de arquivo de leitura (pdf)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tudo é 3D!!! (aula de semiótica 25/03/11)

Aprendemos que a Semiótica, apesar de num primeiro contato parecer algo muito filosófico, técnico e de difícil apreensão, é possível entendê-la como uma ciência que busca estudar as diversas linguagens existentes para uma melhor compreensão e expressão dos códigos que fazem parte do cotidiano das pessoas. Ela não se limita a dar significados às coisas que existem, mas busca investigar os processos que se encadeiam, gerando significados que não se mantém estáticos, mas sim dinâmicos, podendo ser distintos em contextos culturais, técnicos, econômicos, temporais e sociopolíticos diversos.

Semiótica é, portanto, a ciência que estuda os signos e seus diversos significados. O signo é a matéria-prima da fenomenologia, e esta é considerada uma “quase ciência”, a qual dá suporte à outras três ciências normativas: estética, ética e lógica- que tem por função estudar ideais, valores e normas. O três é o número mágico, que para Pierce deveria ter algum significado simbólico. Não é à toa que ele dividiu a maioria dos métodos de apreensão da semiótica(sejam categorias ou partes dos objetos de análise) em 3. Para o signo teríamos (como partes): sin-signo, quali-signo e legi-signo. Para o objeto, ícone, índice e símbolo; para o intrepretante, rema, díscene e argumento.

No processo de interpretação do fenômeno temos três etapas. A primeiridade, seria a primeira compreensão, a mais superficial (como se pudéssemos congelar o tempo e dizer qual seria a primeira impressão que o signo nos traz). A secundidade é a provocação, quando o íntreprete busca fazer a ligação daquilo que ele viu com outras experiências a que ele já teve contato. A terceiridadade seria a elaboração cognitiva, quando a ideia já cria fundamentos e não está mais tão ligada a inferências ou suposições, mas para o ínterprete já possui algum signicado seja ele imediato ou final.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Semiótica


semiotica


Definição

A palavra semiótica vem do grego semiotiké e é traduzida como doutrina geral dos signos. No dicionário, também lá está: ciência geral dos signos. Então surge a pergunta: mas de que signos, especificamente, trata a semiótica ? Ora, de todos. Todos mesmo porque inclui tudo aquilo que representa - ou significa - alguma coisa. Uma definição clássica, em latim, conceitua o signo como "aliquid etat pro aliquo" - ou seja o signo é uma coisa que está para outra. Esse amplo conceito de pode incluir desde a palavra mais simples até um sinal de trânsito, o recurso sonoro ou visual de mensagem publicitária, um aroma ou sabor que nos provoca uma lembrança.


Existe uma relação entre esses três elementos, dos quais consegue-se concluir uma determinada mensagem.














Vejamos um exemplo prático:


O Video abaixo explora muito bem essa relação objeto e signo, e nós ao assistirmos, interpretamos uma mensagem, relacionando o conteúdo da música e da imagem e fazendo as devidas relações com nossas próprias experiências.



Um símbolo significativo para mim:


Seria a da Pomba da paz, porque a imagem desse animal me parece um algo ilibado, terno e desprovido de segundas intenções. Um animal que se mostra, inclusive, indefeso, o que me revela uma faceta das relações humanas que é a de se permitir ao confronto, sem que haja necessidade de nos equiparmos com escudos protetores. E ainda que isso nos deixe à mercê de certas intempéries, o fazemos em nome de um ideal maior que nós mesmos.